A dona do parque aquático Piscinas Cavassim, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, foi indiciada por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), após conclusão do inquérito policial por parte da Polícia Civil. No local, Roseli da Silva Santos, de 41 anos, a filha mais velha dela, Emily Raine de Lara, de 23 que estava grávida, e o caçula Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17, morreram eletrocutados na piscina, no dia 4 de fevereiro.
Além do homicídio culposo, a proprietária responderá por lesão corporal culposa e falsidade ideológica, neste último caso pelo local funcionar sem alvará específico para a atividade de parque de lazer. Agora, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que decidirá pela denúncia ou não da proprietária. Após a tragédia, o parque Piscinas Cavassim anunciou o fechamento do espaço.
O CASO
Rajadas de vento de até 65 km/h atingiram a região do parque aquático no momento da tragédia. Galhos de um pinheiro atingiram um cabo de alta tensão que, energizado, caiu na piscina onde estava a família, moradora de Itaperuçu, cidade vizinha. O local em que a piscina estava instalada estava perto de cabos de eletricidade.
A família de Itaperuçu, morta na tragédia, alugou o espaço para passar o dia. Em torno de 40 pessoas estavam no local quando a tragédia aconteceu. Após o caso, um dos sobreviventes do choque elétrico, Leonardo Lara, de 27 anos, foi encontrado morto na casa em que morava em Itaperuçu, no dia 8 de fevereiro. Ele era namorado de Roseli da Silva Santos, de 40 anos, uma das três pessoas que morreram no acidente.
De acordo com familiares, Leonardo estava inconsolável com a morte da namorada. Em postagens nas redes sociais, ele também falou da dor que estava sentindo e agradeceu o apoio dos amigos. A causa da morte será investigada, com um caso de suicídio sendo uma da hipóteses.
Com informações do Nosso Dia.
Luiz Michelin Junior – Jornalista
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