A prisão ocorreu nesta quinta-feira (29/02), em razão da investigação que foi deflagrada no dia 13/06/23, quando a polícia civil tomou conhecimento de possíveis casos de abuso sexual envolvendo uma mulher de 34 anos de idade e suas filhas, ambas menores de 18 anos.
A partir das informações iniciais, foi iniciada uma investigação minuciosa sobre os crimes. Em uma fase inicial, foi cumprido um mandado de busca e apreensão domiciliar em 13/06/23, com o objetivo de reunir evidências sobre os delitos. Durante a execução da busca, o celular da investigada foi apreendido e submetido a perícia técnica. O conselho tutelar e o CREAS de Morretes também auxiliaram nas investigações com a realização de relatórios de acompanhamento e escuta especializada.
Conforme as investigações avançaram, ficou evidente a gravidade da situação. De acordo com os dados levantados, a mulher investigada gravava vídeos de estupro e com conteúdo pornográfico envolvendo suas filhas e possivelmente comercializava o conteúdo pornográfico em plataformas online privadas, e realizava transmissões por vídeo em ligações telefônicas com consumidores desse conteúdo.
Segundo o Delegado André Rosa Silva, encarregado das investigações, o caso é de extrema complexidade, tendo em vista envolver pornografia infantil dentro de um ambiente familiar.
Com base nos diversos elementos obtidos durante a investigação e considerando a gravidade dos acontecimentos, foi possível a prisão preventiva da mulher, que já não detém a guarda dos filhos. Ela foi formalmente indiciada pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável, além dos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente de produzir, distribuir e vender material pornográfico envolvendo crianças.
Além disso, ressaltou o Delegado que com o avançar das apurações, é possível que os consumidores desse material sejam identificados e uma investigação deflagrada para apuração dos crimes de pedofilia, previstos no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
A mulher foi presa pela Polícia Civil de Morretes e conduzida ao presídio de Paranaguá.
Com informações da Graciosa FM e da PCPR.
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