LITORAL TEM 532 NOVOS CASOS DE DENGUE E ANTONINA JÁ É A 10ª CIDADE COM MAIOR NÚMERO DE REGISTROS

O Informe Semanal da Dengue divulgado ontem (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (a Sesa) registra o maior número de casos em um boletim do atual período epidemiológico: 15.361 novos casos.

Ele também traz 14 novos óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos.

No Litoral, foram registrados 532 novos casos, somando 2.595 no período epidemiológico.

Antonina teve 220 casos confirmados só nesta semana, totalizando 1.470 registros de dengue no período. Entre os 399 municípios do Paraná, Antonina é a 10ª com maior número de infecções;

Paranaguá tem 756 casos, sendo 171 neste último informa. Guaratuba teve 52 confirmações e chega a 146 casos. Morretes teve 49 casos e tem um total de 113 confirmações.

Matinhos tem 77 casos no total – sendo 33 na última semana – e Pontal do Paraná, 31 – 7 neste boletim. Guaraqueçaba não teve nenhum caso na semana e permanece com duas confirmações da doença.

A Sesa publicou, também, o primeiro informe entomológico deste ano, monitoramento que permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.

O índice de infestação predial é a relação expressa em porcentagem entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados.

A partir dos indicadores de IIP obtidos os municípios são classificados de acordo com o risco para desenvolvimento de epidemia, sendo os municípios considerados em condições satisfatória quando o IIP fica abaixo de 1%, em condição de alerta quando este índice está ente 1 e 3,99% e em risco de desenvolver epidemia quando o índice atinge 4%.

Dos 399 municípios paranaenses, 334 encaminharam as informações entomológicas para a Sesa. Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. No Litoral, seis municípios ainda não enviaram informações à Sesa; Apenas Antonina enviou, confirmando o índice acima de 4%, o mais elevado.

De acordo com o índice de infestação predial do Paraná, os principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, 30,4% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção); vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, com 37%; e depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água, com 16,4%.

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Luiz Michelin Junior – Jornalista

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